terça-feira, 19 de julho de 2011

Os jovens na Igreja


Boa Tarde, PJoteiros!  
Domingo(17/07/11) tivemos a nossa reunião da Pastoral da Juventude com Jesus, no qual vivenciamos o Terço da Juventude e o nosso serviço mais importante frente à Paróquia, a Celebração Eucarística das 19:00 hs, onde assumimos a liturgia e a animação.

Desde já agradeço a todos a participação, seja cantando, tocando, dançando, acolhendo, louvando ou vivenciando a Santa Missa como parte da assembléia. E foi a partir desse nosso último serviço que resolvi levantar um questionamento: “Qual o papel dos jovens na Igreja?”
Algumas pessoas podem considerar este tema deveras provocante, visto que a postura adotada por algumas pessoas quando encontram na mesma frase a palavra JOVEM ou JUVENTUDE e a palavra IGREJA é de preocupação.

Será que isso não nos diz algo? O que estamos transmitindo aos jovens-não-tão-jovens-assim (ou como nosso querido Pe Rivaldo costuma dizer: os jovens de 0 a 100 anos) da nossa paróquia?

Atameu, escriba de Tebas (Egipto, 2500 ac), utilizou como definição para descrever os jovens a seguinte frase: “Os jovens são a coisa mais inútil deste mundo, uns irreverentes e rebeldes.” Por incrível que pareça, podemos notar que está é uma opinião praticada também atualmente.

Isso nos leva a alguns questionamentos:

1. Qual seria a resposta se questionássemos os jovens se a Igreja é atrativa a eles?


Provavelmente, o NÃO seria a grande maioria das respostas. Muito disso se deve ao fato da falta de integração dos jovens as atividades da igreja, desde a confiança nos mesmos para ajudar a conduzir as celebrações eucarísticas até a realização de ações mais palpáveis de evangelização com um foco maior naqueles jovens que não estão vivenciam o amor de Deus. O que é melhor do que um jovem que expressa às maravilhas do amor de Deus na sua vida para falar a outro jovem que não se deixa tocar por este Deus? Quem tem melhor linguagem para atingir este público?

2. Qual seria a resposta se questionássemos a Igreja se os jovens são atrativos a ela?


Provavelmente, se não em unanimidade, o SIM seria a resposta mais difundida. Mas por que isso? Simples: Nós somos o futuro, a base de uma Igreja renovada, o sustentáculo de difusão da fé no mundo globalizado!

Como disse o Santo Papa João Paulo II “(…) Jovens, asseguro-vos que Cristo vos espera de braços abertos. Cristo conta convosco para construir a justiça e a paz, para difundir o amor.”

Sendo assim, acho que podemos responder com facilidade a pergunta: “Que jovem a Igreja quer?”

Um jovem crente, dinâmico, que não seja apenas uma estatística (que a sua presença não passe de uma aparência). A Igreja precisa de jovens sem medo, sem vergonha de assumir a opção e o rumo que tomou na vida, que possam cativar os demais e demonstrar a todos o quão maravilhosa é a vida em Cristo!

Mas outra pergunta pode nos parecer ainda difícil de responder: “Que Igreja o jovem quer?”

Queremos, sobretudo, uma igreja participativa, criativa, aberta, que aponte caminhos e nos permita vivenciar o livre arbítrio dado pelo próprio Deus. Uma Igreja que não se imponha como mais uma instituição como tantas outras, mas sim que se apresente como uma mão estendida a nos acolher, que trabalhe em conjunto com os jovens para atingir a todos, sejam estes jovens ou não-tão-jovens-assim.

Nós, jovens, somos os melhores evangelizadores de nós mesmos. Isto é claro para todos, visto que existe uma maior sintonia entre nós, uma maior compreensão de uns com os outros, um maior nível de igualdade, mesmo entre tantas diferenças que nos distinguem e nos torna seres únicos perante Deus. Por isso mesmo, não sejamos como pesos de papel, cuja sua única função é estar ali, tendo sua existência resumida a isso. Sejamos jovens vivos! Jovens que adotam um papel ativo na missão que nos cabe: Evangelizar!!! 

Webster Rulian

Um comentário:

  1. hummm..Muito bom..E esse texto veio de um membro da PJ²...
    Eba....adoooro..
    bjos...

    ResponderExcluir