Domingo(17/07/11) tivemos a nossa reunião da Pastoral da Juventude com Jesus, no qual vivenciamos o Terço da Juventude e o nosso serviço mais importante frente à Paróquia, a Celebração Eucarística das 19:00 hs, onde assumimos a liturgia e a animação.
Desde já agradeço a todos a participação, seja cantando, tocando, dançando, acolhendo, louvando ou vivenciando a Santa Missa como parte da assembléia. E foi a partir desse nosso último serviço que resolvi levantar um questionamento: “Qual o papel dos jovens na Igreja?”
Algumas pessoas podem considerar este tema deveras provocante, visto que a postura adotada por algumas pessoas quando encontram na mesma frase a palavra JOVEM ou JUVENTUDE e a palavra IGREJA é de preocupação. Desde já agradeço a todos a participação, seja cantando, tocando, dançando, acolhendo, louvando ou vivenciando a Santa Missa como parte da assembléia. E foi a partir desse nosso último serviço que resolvi levantar um questionamento: “Qual o papel dos jovens na Igreja?”
Será que isso não nos diz algo? O que estamos transmitindo aos jovens-não-tão-jovens-assim (ou como nosso querido Pe Rivaldo costuma dizer: os jovens de 0 a 100 anos) da nossa paróquia?
Atameu, escriba de Tebas (Egipto, 2500 ac), utilizou como definição para descrever os jovens a seguinte frase: “Os jovens são a coisa mais inútil deste mundo, uns irreverentes e rebeldes.” Por incrível que pareça, podemos notar que está é uma opinião praticada também atualmente.
Isso nos leva a alguns questionamentos:
1. Qual seria a resposta se questionássemos os jovens se a Igreja é atrativa a eles?
Provavelmente, o NÃO seria a grande maioria das respostas. Muito disso se deve ao fato da falta de integração dos jovens as atividades da igreja, desde a confiança nos mesmos para ajudar a conduzir as celebrações eucarísticas até a realização de ações mais palpáveis de evangelização com um foco maior naqueles jovens que não estão vivenciam o amor de Deus. O que é melhor do que um jovem que expressa às maravilhas do amor de Deus na sua vida para falar a outro jovem que não se deixa tocar por este Deus? Quem tem melhor linguagem para atingir este público?
2. Qual seria a resposta se questionássemos a Igreja se os jovens são atrativos a ela?
Provavelmente, se não em unanimidade, o SIM seria a resposta mais difundida. Mas por que isso? Simples: Nós somos o futuro, a base de uma Igreja renovada, o sustentáculo de difusão da fé no mundo globalizado!
Como disse o Santo Papa João Paulo II “(…) Jovens, asseguro-vos que Cristo vos espera de braços abertos. Cristo conta convosco para construir a justiça e a paz, para difundir o amor.”
Sendo assim, acho que podemos responder com facilidade a pergunta: “Que jovem a Igreja quer?”
Um jovem crente, dinâmico, que não seja apenas uma estatística (que a sua presença não passe de uma aparência). A Igreja precisa de jovens sem medo, sem vergonha de assumir a opção e o rumo que tomou na vida, que possam cativar os demais e demonstrar a todos o quão maravilhosa é a vida em Cristo!
Mas outra pergunta pode nos parecer ainda difícil de responder: “Que Igreja o jovem quer?”
Queremos, sobretudo, uma igreja participativa, criativa, aberta, que aponte caminhos e nos permita vivenciar o livre arbítrio dado pelo próprio Deus. Uma Igreja que não se imponha como mais uma instituição como tantas outras, mas sim que se apresente como uma mão estendida a nos acolher, que trabalhe em conjunto com os jovens para atingir a todos, sejam estes jovens ou não-tão-jovens-assim.

Webster Rulian
hummm..Muito bom..E esse texto veio de um membro da PJ²...
ResponderExcluirEba....adoooro..
bjos...